A vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, agradáveis surpresas em muitos embarques e grandes tristezas em alguns desembarques.
Quando nascemos, entramos nesse magnífico trem e nos deparamos com algumas pessoas, que julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco, nossos pais.
Infelizmente isso não é verdade, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituível. Isso porém não nos impedirá que durante o percurso, pessoas que se tornarão muito especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos, amigos, filhos e amores inesquecíveis!
Muitas pessoas embarcarão nesse trem apenas a passeio, outras encontrarão no seu trajeto somente tristezas e ainda outras circularão por ele prontos a ajudar quem precise.
Vários dos viajantes quando desembarcam deixam saudades eternas, outros tantos quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros que se tornam tão caros para nós, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, portanto somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não nos impede é claro que possamos ir ao seu encontro. No entanto, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já haverá alguém ocupando aquele assento.
Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas, porém, jamais, retornos. Façamos essa viagem então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os outros passageiros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento eles poderão fraquejar e precisaremos entender, porque provavelmente também fraquejaremos e com certeza haverá alguém que nos acudirá com seu carinho e sua atenção.
O grande mistério afinal é que nunca saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado. Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades. Acredito que sim, me separar de muitas amizades que fiz será no mínimo doloroso, deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito triste com certeza... mas me agarro na esperança que em algum momento
estarei na estação principal e com grande emoção os verei chegar. Estarão provavelmente com uma bagagem que não possuíam quando embarcaram e o que me deixará mais feliz será ter a certeza que de alguma forma eu fui uma grande colaboradora para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
Amigos, façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranqüila, que tenha valido a pena e que quando chegar a hora de desembarcarmos o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.
( Autor desconhecido)
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Noite
Ontem, voltava da academia, subindo a avenida, animada, ouvindo um som.
Quando vi um cachorrinho de porte médio tentando atravessar a rua entre os carros.
Eu já previ o que ia acontecer e aconteceu mesmo.
O primeiro carro passou por sua barriga, o segundo, tentando desviar, acertou seu pescoço.
Eu saí correndo na expectativa de encontrá-lo vivo.
Quando me aproximei, ele não piscava, mas ainda respirava e o rabinho mexeu algumas 2 vezes.
Eu fiquei ali sem saber o que fazer: os carros desviando de nós, eu tentando ver se ele se levantava. Mas nada.
Peguei por suas patinhas dianteiras e traseiras. Levantei e o coloquei na calçada.
E chorei. Muito.
Como a vida se esvai, num piscar de olhos.
Obviamente, nenhum motorista parou:
"- É só um cachorrinho".
Quando vi um cachorrinho de porte médio tentando atravessar a rua entre os carros.
Eu já previ o que ia acontecer e aconteceu mesmo.
O primeiro carro passou por sua barriga, o segundo, tentando desviar, acertou seu pescoço.
Eu saí correndo na expectativa de encontrá-lo vivo.
Quando me aproximei, ele não piscava, mas ainda respirava e o rabinho mexeu algumas 2 vezes.
Eu fiquei ali sem saber o que fazer: os carros desviando de nós, eu tentando ver se ele se levantava. Mas nada.
Peguei por suas patinhas dianteiras e traseiras. Levantei e o coloquei na calçada.
E chorei. Muito.
Como a vida se esvai, num piscar de olhos.
Obviamente, nenhum motorista parou:
"- É só um cachorrinho".
domingo, 4 de novembro de 2012
**Vou ler isso todos os dias**
Eu juro
Antônio Prata
Você está passando por um momento difícil? Calma. Vai passar
Olhe, não fique assim, não, vai passar. Eu sei como dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai aguentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar pra se estar. (Fernando Pessoa escreveu, num momento parecido, "hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu").
Dor é assim mesmo, arde, depois passa. Que bom. Aliás, a vida é assim: arde, depois passa. Que pena. A gente acha que não vai aguentar, mas aguenta: as dores e a vida.
Pense assim: agora tá insuportável, agora você queria abrir o zíper, sair do corpo, encarnar numa samambaia, virar um paralelepípedo ou qualquer coisa inanimada, anestesiada, silenciosa. Mas agora já passou. Agora já é dez segundos depois da frase passada. Sua dor já é dez segundos menor do que duas linhas atrás.
Você acha que não porque esperar a dor passar é como olhar um transatlântico no horizonte estando na praia. Ele parece parado, mas aí você desvia o olho, toma um picolé, lê uma revista, dá um pulo no mar e quando vai ver o barco já tá lá longe.
A sua dor agora, essa fogueira na sua barriga, esse chumbo na garganta, essa sensação de que pegaram sua traquéia e seu estômago e torceram como uma toalha molhada, isso tudo - é difícil de acreditar, eu sei - vai virar só uma memória, um pequeno ponto negro diluído num imenso mar de memórias. Levante-se daí, vá tomar um picolé, ler uma revista, dar um pulo no mar. Quando você for ver, passou.
Agora não dá mesmo pra ser feliz. É impossível. Mas quem disse que a gente deve ser feliz sempre? Isso é uma bobagem. Como cantou Vinícius: "É melhor viver do que ser feliz". Porque pra viver de verdade a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder.
Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, eu sei como dói. Mas passa.
Tá vendo a felicidade ali na frente? Não, você não tá vendo, porque tem uma montanha de dor na frente. Continue andando. Você vai subir, vai sentir frio lá em cima, cansaço. Vai querer desistir, mas não vai desistir, porque você é forte e porque depois do topo a montanha começa a diminuir e o único jeito de deixá-la pra trás é continuar andando. Você vai ser feliz.
Tá vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que tô falando a verdade. Eu não minto. Vai passar.
Antônio Prata
Você está passando por um momento difícil? Calma. Vai passar
Olhe, não fique assim, não, vai passar. Eu sei como dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai aguentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar pra se estar. (Fernando Pessoa escreveu, num momento parecido, "hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu").
Dor é assim mesmo, arde, depois passa. Que bom. Aliás, a vida é assim: arde, depois passa. Que pena. A gente acha que não vai aguentar, mas aguenta: as dores e a vida.
Pense assim: agora tá insuportável, agora você queria abrir o zíper, sair do corpo, encarnar numa samambaia, virar um paralelepípedo ou qualquer coisa inanimada, anestesiada, silenciosa. Mas agora já passou. Agora já é dez segundos depois da frase passada. Sua dor já é dez segundos menor do que duas linhas atrás.
Você acha que não porque esperar a dor passar é como olhar um transatlântico no horizonte estando na praia. Ele parece parado, mas aí você desvia o olho, toma um picolé, lê uma revista, dá um pulo no mar e quando vai ver o barco já tá lá longe.
A sua dor agora, essa fogueira na sua barriga, esse chumbo na garganta, essa sensação de que pegaram sua traquéia e seu estômago e torceram como uma toalha molhada, isso tudo - é difícil de acreditar, eu sei - vai virar só uma memória, um pequeno ponto negro diluído num imenso mar de memórias. Levante-se daí, vá tomar um picolé, ler uma revista, dar um pulo no mar. Quando você for ver, passou.
Agora não dá mesmo pra ser feliz. É impossível. Mas quem disse que a gente deve ser feliz sempre? Isso é uma bobagem. Como cantou Vinícius: "É melhor viver do que ser feliz". Porque pra viver de verdade a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder.
Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, eu sei como dói. Mas passa.
Tá vendo a felicidade ali na frente? Não, você não tá vendo, porque tem uma montanha de dor na frente. Continue andando. Você vai subir, vai sentir frio lá em cima, cansaço. Vai querer desistir, mas não vai desistir, porque você é forte e porque depois do topo a montanha começa a diminuir e o único jeito de deixá-la pra trás é continuar andando. Você vai ser feliz.
Tá vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que tô falando a verdade. Eu não minto. Vai passar.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
O que me interessa
Não há mais pelo o que chorar, mas sim o que conquistar.
Não há mais razões para reclamar, mas sim lutar para melhorar.
Diariamente, vejo pessoas em estados degradantes, nas ruas.
E tenho ciência das muitas doenças existentes, de todas as coisas ruins que possam acontecer
Com qualquer um
E sei que não cabe mais a palavra sofrimento porque é muito pesada
Eu tenho saúde, tenho vitalidade
Vivo num mundo onde as coisas não são fáceis.
E não sei porque (um dia ainda gostaria muito de saber)
Porque...
Eu queria que as coisas para mim fossem mais tranquilas.
(talvez, eu quisesse ficar confortável, numa bolha, enquanto o mundo pegasse fogo)
Não foi para meus pais. Até hoje não é.
Não foram para minhas irmãs.
Nem para meus tios, muito menos para meus avós.
E todos lutaram. E continuam lutando.
E todos caminharam. E continuam caminhando.
É ótimo abandonar o cobertor e ir à luta.
Me sinto uma guerreira.
Vou conquistar o que quero.
Deus sabe o que eu já fiz e o que pretendo.
Acho que de fato consigo mentalizar o que me prendia: as amarras invisíveis que eu criei
O medo que eu carregava
O medo de ser reprovada
O medo de não ser aceita
O medo de incomodar
O medo de não ser amada
O medo, o medo, o medo...
Só o necessário. Apenas o necessário.
É assim que tenho pensado:
Nada falta.
Nada me deprime.
Olhar firme, olhar objetivo
Não vou mais chorar pelo amor disperdiçado
Nem pelo não reconhecimento
Nem pela não aprovação
Vou lutar para me sentir melhor
Mais forte
Para ter coisas melhores
Para me sentir confortável
Quando me deitar
Amém.
Não há mais razões para reclamar, mas sim lutar para melhorar.
Diariamente, vejo pessoas em estados degradantes, nas ruas.
E tenho ciência das muitas doenças existentes, de todas as coisas ruins que possam acontecer
Com qualquer um
E sei que não cabe mais a palavra sofrimento porque é muito pesada
Eu tenho saúde, tenho vitalidade
Vivo num mundo onde as coisas não são fáceis.
E não sei porque (um dia ainda gostaria muito de saber)
Porque...
Eu queria que as coisas para mim fossem mais tranquilas.
(talvez, eu quisesse ficar confortável, numa bolha, enquanto o mundo pegasse fogo)
Não foi para meus pais. Até hoje não é.
Não foram para minhas irmãs.
Nem para meus tios, muito menos para meus avós.
E todos lutaram. E continuam lutando.
E todos caminharam. E continuam caminhando.
É ótimo abandonar o cobertor e ir à luta.
Me sinto uma guerreira.
Vou conquistar o que quero.
Deus sabe o que eu já fiz e o que pretendo.
Acho que de fato consigo mentalizar o que me prendia: as amarras invisíveis que eu criei
O medo que eu carregava
O medo de ser reprovada
O medo de não ser aceita
O medo de incomodar
O medo de não ser amada
O medo, o medo, o medo...
Só o necessário. Apenas o necessário.
É assim que tenho pensado:
Nada falta.
Nada me deprime.
Olhar firme, olhar objetivo
Não vou mais chorar pelo amor disperdiçado
Nem pelo não reconhecimento
Nem pela não aprovação
Vou lutar para me sentir melhor
Mais forte
Para ter coisas melhores
Para me sentir confortável
Quando me deitar
Amém.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Apaixone-se por alguém que te curte, que te espere, que te compreenda mesmo na loucura;.
Por alguém que te ajude, que te guie, que seja teu apoio, tua esperança.
Apaixone-se por alguém que volte para conversar com você depois de uma briga, depois do desencontro, por alguém que caminhe junto a ti, que seja teu companheiro. Apaixone-se por alguém que sente sua falta e que queira estar com você.
Não apaixone-se apenas por um corpo ou por um rosto, pois o tempo passa e a beleza envelhece, e o que sobra é todo resto. Ou tudo aquilo é apenas um lindo cenário vazio!
domingo, 8 de julho de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
O Anel
Em um pequeno vilarejo vivia um velho professor, que de tão sábio, era sempre consultado pelas pessoas da região.
Uma manhã, um rapaz que fora seu aluno, vai até a casa desse sábio homem para conversar, desabafar e aconselhar-se.
- Venho aqui, professor, porque sinto-me tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada.
Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito burro.
Como posso melhorar?
O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor sem olhá-lo, disse:
- Sinto muito meu jovem, mas não posso ajudar-te.
Devo primeiro resolver meu próprio problema. Talvez depois.
E fazendo uma pausa falou:
- Se você ajudasse-me, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois, talvez, possa ajudar-te.
- C... Claro, professor, gaguejou o jovem, mas sentiu-se outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu antigo professor.
O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao rapaz, e disse:
- Monte no cavalo e vá até o mercado.
Devo vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida.
É preciso que obtenhas pelo anel o máximo valor possível, mas não aceite
menos que uma moeda de ouro.
Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.
O jovem pegou o anel e partiu.
Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores.
Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto
pretendia pelo anel.
Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.
Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.
Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou.
O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, livrando assim seu professor das preocupações.
Dessa forma ele poderia receber a ajuda e conselhos que tanto precisava.
Entrou na casa e disse:
- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu.
Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
- Importante o que disse, meu jovem... contestou sorridente.
Devemos saber primeiro o valor do anel.
Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro.
Quem melhor para saber o valor exato do anel?
Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dará por ele.
Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda...
Volte aqui com meu anel.
O jovem foi até o joalheiro e deu-lhe o anel para examinar.
O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o mesmo, e disse:
- Diga ao seu professor, que se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
- Sim, replicou o joalheiro.
Eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...
O jovem correu emocionado à casa do professor para contar o que ocorreu.
- Sente-se - disse o professor.
Depois de ouvir tudo o que o jovem contou-lhe, falou:
- Você é como este anel, uma jóia valiosa e única, e que só pode ser
avaliada por um "expert".
Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor?
E, dizendo isto, voltou a colocar o anel no dedo.
- Todos somos como esta jóia: valiosos e únicos, e andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.
Você deve acreditar em si mesmo! Sempre!
"Ninguém pode fazê-lo sentir-se inferior sem o seu consentimento."
(Autor Desconhecido)
Uma manhã, um rapaz que fora seu aluno, vai até a casa desse sábio homem para conversar, desabafar e aconselhar-se.
- Venho aqui, professor, porque sinto-me tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada.
Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito burro.
Como posso melhorar?
O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor sem olhá-lo, disse:
- Sinto muito meu jovem, mas não posso ajudar-te.
Devo primeiro resolver meu próprio problema. Talvez depois.
E fazendo uma pausa falou:
- Se você ajudasse-me, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois, talvez, possa ajudar-te.
- C... Claro, professor, gaguejou o jovem, mas sentiu-se outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu antigo professor.
O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao rapaz, e disse:
- Monte no cavalo e vá até o mercado.
Devo vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida.
É preciso que obtenhas pelo anel o máximo valor possível, mas não aceite
menos que uma moeda de ouro.
Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.
O jovem pegou o anel e partiu.
Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores.
Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto
pretendia pelo anel.
Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.
Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.
Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou.
O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, livrando assim seu professor das preocupações.
Dessa forma ele poderia receber a ajuda e conselhos que tanto precisava.
Entrou na casa e disse:
- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu.
Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
- Importante o que disse, meu jovem... contestou sorridente.
Devemos saber primeiro o valor do anel.
Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro.
Quem melhor para saber o valor exato do anel?
Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dará por ele.
Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda...
Volte aqui com meu anel.
O jovem foi até o joalheiro e deu-lhe o anel para examinar.
O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o mesmo, e disse:
- Diga ao seu professor, que se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
- Sim, replicou o joalheiro.
Eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...
O jovem correu emocionado à casa do professor para contar o que ocorreu.
- Sente-se - disse o professor.
Depois de ouvir tudo o que o jovem contou-lhe, falou:
- Você é como este anel, uma jóia valiosa e única, e que só pode ser
avaliada por um "expert".
Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor?
E, dizendo isto, voltou a colocar o anel no dedo.
- Todos somos como esta jóia: valiosos e únicos, e andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.
Você deve acreditar em si mesmo! Sempre!
"Ninguém pode fazê-lo sentir-se inferior sem o seu consentimento."
(Autor Desconhecido)
segunda-feira, 30 de abril de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
domingo, 15 de abril de 2012
O grande ditador
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.
Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!
Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!
domingo, 4 de março de 2012
sábado, 3 de março de 2012
Agradecimentos
Ultimamente, dei um gás nas minhas atividades e estou colhendo meus esforços.
Deus tem olhado por mim, com tal carinho...
Consigo perceber isso... talvez, se estivesse em um momento cético da minha vida, não perceberia... mas estou em sintonia com Deus. Ele me ouviu. E eu capto também suas mensagens através dos conselhos que recebo, das orientações, dos acontecimentos, das oportunidades que me são apresentadas.
Nada é em vão.
Nada mesmo.
Não me importa agora se isso soa como um jargão.
Fiz uma limpeza na minha vida, no meu quarto, no que eu guardava nas gavetas, nas cartas da quarta série, nos cadernos da faculdade, no monte de recados e cartões, no armário, nas prateleiras... os livros que nunca li, as roupas que não uso mais... Tô liberando espaço na minha vida, estou de verdade ressurgindo...
Guardei só o essencial.
Essa transformação é interna e tem se acentuado pela leitura de: "Jogue fora 50 coisas".
Esse livro tem me ajudado e percebi que já praticava as limpezas solicitadas, mas por ser uma pessoa sentimental e muitas vezes sensível ao ponto da estupidez, eu acabo acumulando 'lixos' emocionais. E isso para mim é um entrave.
Na minha mente, eu esperava alguém, uma situação que pudesse me propiciar a mudança que eu quero na minha vida. Estou aprendendo na prática que a mudança vem de dentro, de cada um.
Existem pessoas sortudas? Sim. Pessoas que não precisam se esforçar muito para conseguir tudo aquilo que desejam. Eu desejo muita coisa, mas poucas pessoas conhecem de fato o que eu desejo, porque muitas vezes os desejos incomodam pelo simples fato de um dia virarem realidade. Não sei também o motivo.
A questão é: dar-se oportunidade. De recomeçar. Estou vivendo isso na pele. Não é apenas uma citação de um poema ou uma alusão à uma situação. É realidade. E é maravilhoso.
Estou com gás, estou feliz e agradeço a Deus por isso. Muitíssimo.
O que pretendo de agora em diante é manter esses pensamentos. É deixá-los fazerem parte da minha vida. É imprimir fotos do agora, é tirar o passado da reta. É olhar sempre pra frente. É aprender inglês, alemão, francês. É crescer, voar, ser mais livre...
Tenho muitos sonhos!
"Quando jogamos fora a bagunça física, libertamos nossas mentes.
Quando jogamos fora a bagunça mental, libertamos nossas almas."
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Los amantes del Círculo Polar
Ontem, vi 'Los Amantes del Círculo Polar'.
Certas coisas na vida são inevitáveis.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Coisas
Com certeza, viver é uma caixinha de surpresas.
Você conhece um grupo de pessoas na média, mas sempre tem uma que mostra opiniões e pensamentos tão interessantes que você ficaria ali conversando por mais de 10 horas, ininterruptas, alternando risos, troca de experiências, palavras de ódio à ordem vigente e tantas outras coisas mais... E essa pessoa vai embora.
Além de deixar uma sensação de vazio, você fica com a missão subentendida de colocar em prática tantas coisas que já prometeu a si mesmo para melhor aproveitar esse tempo em terra, que chamamos de vida.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Reverência ao Destino
Falar é completamente fácil, quando se têm palavras em mente que expressem sua opinião. Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.
Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias. Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.
Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir. Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.
Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação. Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado. Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.
Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar. Difícil é mentir para o nosso coração.
Fácil é ver o que queremos enxergar. Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.
Fácil é dizer "oi" ou "como vai?". Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...
Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados. Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.
Fácil é querer ser amado. Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.
Fácil é ouvir a música que toca. Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.
Fácil é ditar regras. Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.
Fácil é perguntar o que deseja saber. Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.
Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade. Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.
Fácil é dar um beijo. Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.
Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida. Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.
Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica. Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.
Fácil é sonhar todas as noites. Difícil é lutar por um sonho.
Eterno é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se eterniza, e nenhuma força jamais o resgata.
Carlos Drummond de Andrade
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Seja
Seja como um rio que nasce pequeno, sereno, cristalino.
Conforme vai seguindo seu percurso, adquire movimento e assim encontra as primeiras das muitas pedras ao longo do caminho.
Ali, ganha a energia e a velocidade para contorná-las, rumando ao imenso mar onde enfim desagua.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Você se encontrará em algum lugar, de alguma maneira
O amor sempre pressupõe a gratuidade.
Os derivados estão entre a simpatia, o 'gostar', o admirar... mas nenhum deles supera o amor que é infinito à medida que se doa e incondicional à medida que se ama.
(Daiane)
Essa música me lembra o verão pelo toque gostoso, doce... descontraído...
Me lembra algumas ligações do passado...
Me lembra também coisas que não podem dar certo.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Meus sonhos
Eu sei que não sou nada e que talvez nunca tenha tudo. Aparte isso, eu tenho em mim todos os sonhos do mundo. Fernando Pessoa
Para esse ano, desejo que a vida me dê aquilo que me falta.
O amor que me foi negligenciado durante esse tempo.
O dinheiro que não chegou em minhas mãos.
As palavras que gostaria de ouvir de quem amei.
Ainda sinto um gosto agridoce... Ainda tenho ressentimentos.
Mas, peço todos os dias, à noite, antes de dormir, que Deus tire esse sentimento de mim.
Que me ajude a ver além.
Acima de tudo, dê aquilo que eu mereço.
Que as energias que eu compartilho, os sorrisos que distribuo, a alegria que transmito sejam reconhecidos.
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