Ah, o Romântico!
(...suspiro profundo...)
Espera, espera e faz!
Faz aquilo que lhe dá na telha
E quando essa mesma telha lhe volta
Por um arremesso à cabeça
(Uh! Que dor!)
O Romântico volta a si
Tal qual caramujo desconsolado
O tempo passa e o fato
Vira já um distante passado
Eles juntos reconstroem a telha
Tal qual era, anteriormente
Qual sua força divina?
Qual seu amor incondicional?
Qual essa magia que ensina
A espantar tanto mal?
Com flores e velas
O Romântico se envolve
E sua morada é repleta
De canções e 'love stories'
Romântico, Romântico
Não vais aprender nunca?
A vida ensina diariamente
E você mais no amor se aprofunda?
Não mede consequências
Ama de todo o coração
De todo o amor
Se enche de ilusão?
Vive a sofrer
Com sua garrafa na mão
Tal qual o boêmio
A cantar a mesma canção
Desbotada pelo tempo...
Vês?
O novo dia chega
E o Romântico novamente
Ergue a mesma cabeça
E sente em si
Aquela estranha sensação
De que o amor que tanto espera
Está ali bem perto
Ou na distante primavera.
Mas Romântico, estamos no outono...
Logo, logo, virá o inverno
Quem mais além de você
Acalentará seu calor interno?
Sim, ele procurará
Pelos bares, pelos lares, pelas festas
Aquela metade pré-destinada
Que o fará supor sutilmente
Que tal alma é penada.
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