terça-feira, 23 de agosto de 2011

O óbvio que ignoramos


Ontem eu assisti “Ele não está tão a fim de você”.

O que dizer?

É como um livro de auto-ajuda: você já sabe do óbvio, mas acaba se “surpreendendo”, por não ser você quem está vivenciando o enredo. De uma forma ou de outra você pode se encontrar em algumas das personagens... e como por um efeito de maestria, percebe que você não é  a única a enfrentar alguns “problemas tipicamente femininos”, por exemplo, quando a mulher é considerada “burra”, porque ama demais, quando ela se “doa” demais: tempo, espaço, vida e por aí vai...

Então, o filme, depois de mostrar os muitos destinos de cada personagem, finaliza com a sutil, mas infernal conclusão: qual é seu desejo?

“Às vezes pode ser este, ou aquele, ou apenas tocar em frente.” Eu diria que às vezes não se tem opção em “tocar em frente”. Tocar em frente é continuar a viver, apesar dos relacionamentos que você acreditou que poderiam dar certo, das vezes que você jurou amor, mas que na verdade, você só amava a ideia de amar alguém...ufa...


O filme não vai muito além do que já sabemos, mas a grande sacada está no título:
ELE NÃO ESTÁ TÃO A FIM DE VOCÊ.

Isso é genial. Por quê?
Você pode perceber por alguns gestos e atitudes quem realmente está a fim de você, mas, claro, essas coisas são sempre complexas até mesmo porque a vida não tem um manual a ser seguido e também não dá para se “resolver” uma vida, em 2 horas como em um filme, em que a personagem principal fica entusiasmada com todos os carinhas com quem ela sai para tomar um café e acaba se encontrando nessa procura...

No fundo, o filme vem com o intuíto de tranquilizar as mentes femininas...

Então, você se pergunta, novamente:
- O que há de errado comigo?

Na verdade, não há nada errado com você.
Ele simplesmente não está a fim de você. Só isso.
Agora, seja uma mulher mais segura e viva sua vida.

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