terça-feira, 26 de julho de 2011

Mais Haikais


Sétimo
«

As nuvens, pouco a pouco, por sorte
abrem espaço aos raios solares
Para onde vamos depois da morte?

«

Oitavo

Bem sabemos, nada é eterno
O vento percorre as ruas
Neste típico dia de inverno

«

Nono

Olho-te e vagarosamente vens
A luz apagada não reduz, antes acentua
O encantador brilho que tens

«

Um belíssimo Jorge


Guitarra Y Vos

Composição: Jorge Drexler

Que viva la ciencia,
Que viva la poesia!
Que viva siento mi lengua
Cuando tu lengua está sobre la lengua mía!

El agua esta en el barro,
El barro en el ladrillo,
El ladrillo está en la pared
Y en la pared tu fotografia.

Es cierto que no hay arte sin emoción,
Y que no hay precisión sin artesania.
Como tampoco hay guitarras sin tecnología.
Tecnología del nylon para las primas,
Tecnología del metal para el clavijero.

La prensa, la gubia y el barniz:
Las herramientas de un carpintero.
El cantautor y su computadora,
El pastor y su afeitadora,
El despertador que ya está anunciando la aurora,
Y en el telescopio se demora la última estrella.

La maquina la hace el hombre...
Y es lo que el hombre hace con ella.
El arado, la rueda, el molino,
La mesa en que apoyo el vaso de vino,
Las curvas de la montaña rusa,
La semicorchea y hasta la semifusa,
El té, los ordenadores y los espejos,
Los lentes para ver de cerca y de lejos,
La cucha del perro, la mantequilla,
La yerba, el mate y la bombilla.

Estás conmigo,
Estamos cantando a la sombra de nuestra parra.
Una canción que dice que uno sólo conserva lo que no amarra.
Y sin tenerte, te tengo a vos y tengo a mi guitarra.

Hay tantas cosas
Yo sólo preciso dos:
Mi guitarra y vos
Mi guitarra y vos.

Hay cines,
Hay trenes,
Hay cacerolas,
Hay fórmulas hasta para describir la espiral de una caracola,
Hay más: hay tráfico,
Créditos,
Cláusulas,
Salas vip,
Hay cápsulas hipnóticas y tomografias computarizadas,
Hay condiciones para la constitución de una sociedad limitada,
Hay biberones y hay obúses,
Hay tabúes,
Hay besos,
Hay hambre y hay sobrepeso,
Hay curas de sueño y tisanas,
Hay drogas de diseño y perros adictos a las drogas en las aduanas.

Hay manos capaces de fabricar herramientas
Con las que se hacen máquinas para hacer ordenadores
Que a su vez diseñan máquinas que hacen herramientas
Para que las use la mano.
Hay escritas infinitas palabras:
Zen, gol, bang, rap, Dios, fin...

Hay tantas cosas
Yo sólo preciso dos:
Mi guitarra y vos
Mi guitarra y vos.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

:]

Nos conhecemos na quarta série ou antes (?) não me lembro bem, mas acho que foi antes...rs. Tinhámos aproximadamente entre 8 a 10 anos. Estudamos juntas, crescemos juntas. Tenho cartas dela desde 98, (que inclusive ri muito ao reler, com minha sobrinha). Boa parte da adolescência também passamos juntas.

Temos pintas iguais, e mesmo sobrenome, o que nos levou a acreditar que somos primas de verdade...rs...e a mesma idade, sendo ela de 88 e eu, 87.

Tirando a parte que ela gosta muito de sapos e da cor verde e eu de gatos e cor rosa, e que ela tem certo fetiche por rapazes gordinhos e eu, não (!)...rssrsr....nos damos muito bem!

(Ela é presença garantida na fogueira anual que acontece na minha casa).

É claro que já passamos por muitas situações embaraçosas. Na verdade, sempre passamos, isso é uma constante.

Mas, como temos senso de humor apurado, fazemos piada de muitas coisas que certamente fariam alguém chorar e ajudamos uma a outra quando necessário.

É alguém que quero sempre a companhia, por que além de me fazer muito bem, sempre tem boas palavras, boas intenções, ótimas sacadas...

À minha grande amiga, querida, Ana P., à nossa amizade, ao carinho infinito que tenho por você...

Um super beijo!



Hermosas











 


Carinha de boa moça :)

















Descabelada



















Srtª Morello e eu



















Personagem de anime














Mais pra lá


Não sei bem do que estava rindo


















Não tão concentrada quanto parece...rs

 


¯\_(ツ)_/¯  Beijo pro cê!

sábado, 23 de julho de 2011

Epifania

A poesia não precisa
Ter compromisso com o incessante vício
De ao amor falar com franqueza

A poesia não precisa ser romanticamente bonita
Ou automaticamente submissa, ainda que para isso
Existam fortes tendências

A poesia pode ser agressiva, pode pensar por si só
E assim ganhar uma nova vida
Cheia de páginas e pó

A poesia lunar, gatuna, libertária
Uivante, vulgar e maquiada!
A poesia ingênua, pueril, infantil
A poesia ousada, transfigurada, repaginada...

Onde estão elas, agora?

A poesia acompanha o pinga-pinga
Da chuva, sobre os guarda-chuvas
Acompanha a xícara de café
Tomada na padaria da esquina, em pé

Acompanha o pão quentinho
Descobre o menino dormindo
Acompanha a moça que sai do banho
Acompanha você, ao cair em sonho

A poesia se equilibra
Entre realidade e fantasia

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Seis Haikais



Primeiro
Quando o tédio vem à porta
E nos apresenta sua face sem cor
Podemos afastá-lo, trazendo amor

«

Segundo
Quando reflito sobre o presente
Não me entristeço ou me exalto
Permaneço atenta e consciente

«

Terceiro
O frio por aqui é forte
Penso nessas coisas intensas
Entre a vida e a morte

«

Quarto
Manter a calma, respirar fundo
É uma grande faculdade
Tentar viver em paz, neste mundo

«

Quinto
Quando os meus olhos castanhos eu fecho
E te sinto em meus pensamentos longínquos
Sorrio e me contento, pois você está perto

«

Sexto
Sexta-feira é sempre um dia excitante
Acender a fogueira e espantar o frio
Para ficar mais tranquila e cintilante

«

terça-feira, 5 de julho de 2011

Pensando em Pessoa

A simplicidade de pensar em Deus sem a cruz, sem o sofrimento, sem o pecado, sem torná-lo humano.


V

(...)

Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.
Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.
E por isso eu obedeço-lhe,
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?),
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.

VI

Pensar em Deus é desobedecer a Deus,
Porque Deus quis que o não conhecêssemos,
Por isso se nos não mostrou…
Sejamos simples e calmos,
Como os regatos e as árvores,
E Deus amar-nos-á fazendo de nós
Belos como as árvores e os regatos,
E dar-nos-á verdor na sua primavera,
E um rio aonde ir ter quando acabemos!…